Raul Drewnick
domingo, 29 de março de 2015
A voz
A voz dela era grave, imperativa, áspera, como se curtida em álcool e tabaco. Arrepiava-lhe a nuca. Ele às vezes imaginava, atônito, que poderia ter se apaixonado por um marinheiro, se este tivesse chegado antes.
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