Chegaram perto de um lugar, de um ponto que, se não era ainda a felicidade, estava tão próximo dela que dali, provavelmente, poderiam chamá-la e ela talvez pudesse ouvi-los. Estiveram perto desse ponto e não souberam que tinham estado ali senão depois, muito depois. Agora, todos os dias, desde o instante em que acordam, tentam reencontrar aquele caminho, mas é como se estivessem naquela brincadeira de criança e, caminhando em todas as direções, perguntassem: está quente, está frio? E está sempre frio, muito frio.
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