Ele a ama. Já não se importa com o que houve nem com o que haverá. Não lhe importa sequer saber onde ela está. Há muito não sabe. Basta-lhe a convicção de que a ama. Todo o passado e todo o futuro lhe são indiferentes. Descobriu que o amor pode ser algo tão precioso que às vezes convém desfrutá-lo em silêncio, sozinho, com a reverência que se tem diante de uma divindade tão soberana que seria impensável imaginá-la necessitada de arautos.
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