Eram três meninos sentados uma noite na praia, com as mães. Dois deles estavam empenhados em erguer um castelo. Não viram a estrela que, caindo lentamente, pousou no colo do terceiro. Este sorrateiramente a enfiou no bolso da camisa, sentindo-a palpitar como um segundo coração, acusando-o em cada palpitação do mais vil e mais excitante crime que até então ele cometera: o indesculpável e inafiançável furto da beleza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário