O que a sabedoria de Mario Quintana tinha de melhor era não ser metida a besta. Não era solene ou empertigada. Era mais uma esperteza, certa matreirice, um jeito manhoso de pedir. Como quando ele disse: "Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho." Eu imagino o sorriso galante com que ele fez esse pedido, no qual havia uma astuta sutileza: se a amada o esquecesse bem devagarinho, talvez até se esquecesse de esquecê-lo...
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