Nós saberemos, no fim,
Que a esperança é infundada,
Que a vida é estúpida, e nada
É tão importante assim.
Saberemos que esta crença,
Que no amor a nossa fé
É tão ou mais tola até
Do que de hábito se pensa.
Quando a verdade soubermos
E crenças não mais tivermos,
Perguntaremos então:
Por que por tantas tolices
Fizemos tantas asnices
Cometer o coração?
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