Se glória queres obter
Fazendo literatura,
Prova maior pode haver,
Me diz, de tua loucura?
A literatura exige
O que em nós de melhor há
E nunca afrouxa ou transige,
Nem nunca transigirá.
Se tuas mãos tu usares,
Que seja para afagares
Coxas mansas e macias,
Não para a prosa tentar
Nem a poesia almejar,
Nem outras algaravias.
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