Raul Drewnick
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Pureza
Fui serviçal do amor. Era eu quem lhe lavava as mãos depois de cada uma das sessões em que ele recebia seus adeptos. Ele me obrigava a usar luvas e, com sua voz de nojo, dizia: "Esfrega, esfrega."
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