Quando se lembra do amor
E do que por ele fez
Toma-lhe o rosto um rubor.
Meu Deus, quanta insensatez!
Que pontiaguda loucura,
Que lancinante obsessão,
Que juras, jura por jura,
Juradas com aflição.
Toda essa crença e essa fé
Se desmancharam ano a ano,
Tornaram-no o triste que é.
E ele se acusa de ter
Sido bem menos insano
Do que poderia ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário