Senhora dona de mim,
Por que de mim tu te esqueces,
Por que de mim escarneces,
Por que me tratas assim?
Por que, suprema senhora,
As frases que me disseste
E as juras que me fizeste
Tu não repetes agora?
Talvez me queiras dizer
O que este amargo castigo
Eu fiz para receber.
Não, não precisas falar.
Deixei a vida contigo,
De que posso me queixar?
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