Sempre os velhinhos no asilo
Falavam da primavera,
Recordando como ela era,
Que belo era tudo aquilo.
Alguns não lembravam bem
Mas floreavam as memórias
E imaginavam histórias,
Todas felizes também.
Um deles, que só ouvia
E nada jamais dizia,
Disse hoje que ia falar.
Pararam todos. Então,
Cobrindo o rosto com a mão,
Ele se pôs a chorar.
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