A voz dela
era de rum
de tabaco
Ela mandava em mim
me escravizava
me montava me chicoteava
como se eu fosse
sua eguinha
Quando eu me queixava
ela ria de mim
zombava de mim
me chamava de fraco
de seu bosta
de merdinha
com aquela sua boca suja
de maruja
que depois
da surra
me obrigava a beijar.
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