"Está com a mão limpa?", ela perguntou.
Ele disse que sim, mas pelos olhos dela passou uma desconfiança:
"Lambe então. As duas."
Ele lambeu meticulosamente, encheu as duas de saliva. Ainda assim, ela as examinou, antes de se deitar.
Entregaram-se aos jogos amorosos, entraram-se. Depois, vencidos pela febre, naufragaram, cada um no seu canto da cama.
Ele soube que jogara bem quando ela encostou os lábios no seu ouvido e implorou:
"Me deixa beijar seus dedos?"
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