Quem crê no amor é insensato
Como um inglês alemão,
Um germânico bretão
Ou uma causa sem ato.
O amor é aquela loucura
De que falava Camões,
Desrazão das desrazões,
Doença que é sua própria cura.
De sua forma de ser
Não há mais o que dizer
Que ainda não se disse já.
Mas, mesmo desmascarado,
Acaba sempre perdoado
E amado sempre será.
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