Primeiro o amor nos fascina,
E, como se nos amasse,
Nos mostra sua melhor face.
Depois, ele nos domina.
E, tendo-nos dominado,
Mostra o rosto verdadeiro,
Nos arrasta ao cativeiro,
Ri seu riso debochado.
Por mais que nós imploremos,
Por mais que lhe supliquemos,
Não nos permite ir embora.
Nos agasalha e acalenta,
Nos nutre, nos alimenta,
Depois nos mata e devora.
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