Se a alma pode expressar-se, é na poesia que ela o fará melhor. A novela e o romance têm territórios demarcados e ocupam-se das misérias e das conquistas do homem. A poesia, como a música, não se deixa prender e, com a irresponsabilidade de um garoto que brinca de juiz, aceita em seu tribunal petições de quem quer que as faça, seja uma formiga, um fiapo de nuvem ou a alma imortal.
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