A família chamou o médico. A garota de dezessete anos, que nunca adoecera, fazia um mês que não comia bem, dormia mal, estava pálida, não falava. Só suspirava, suspirava. O médico viu logo do que se tratava quando pediu para abrirem a janela: as rosas do jardim, tocadas pela brisa, suspiravam como a garota, e quem conhecesse minimamente a linguagem das flores traduziria imediatamente o que com insistência diziam: amor, amor, amor.
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