Ela aprendeu a ler o céu com seus ancestrais indígenas. Quando aparece uma luminosidade tênue, que só ela distingue, diz: amanhã vai nascer uma estrela. Na noite seguinte, aponta o dedo com uma precisão indubitável: olhem lá, não falei? E em seu rosto se acende uma luzinha que brilha um momento apenas, porque os milagres aprenderam a ser discretos.
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