Raul Drewnick
domingo, 9 de agosto de 2015
O Amor na cama
Do porão
úmido
abafado
sobem as lamentações
os brados
as imprecações
dos condenados
O Amor acorda
aborrecido
estremunhado
e lembra
ter esquecido
outra vez
de levar-lhes a ração
Boceja
se coça
fecha os olhos
e vira de lado.
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