"Sempre voltas, melancolia,
Mansidão da alma solitária,
Por fim arde um dia dourado.
Com humildade curva-se à dor o paciente
Ressoando harmonia e suave loucura.
Olha! Já escurece.
Volta de novo a noite e um mortal lamenta-se
E com ele sofre um outro.
Arrepiada sob estrelas de outono,
A cabeça mais baixa a cada ano."
(Do livro De profundis, tradução de Claudia Cavalcanti, publicação da Iluminuras.)
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