Melhor seria não ter
Jamais o amor conhecido,
Jamais seu gosto sentido,
Jamais o seu rosto ver.
Por que, tolos, fomos crer
No seu charme produzido,
No seu sorriso fingido,
Se era tão fácil descrer?
Quando ele o corpo pediu
E depois a alma exigiu
(A alma, que pretensão, a alma!),
Devíamos dizer não,
De jeito algum, maganão,
Espera aí, vamos com calma.
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