O que fazer já não há,
Se aquele afeto que havia
E a viver nos impelia
Não há mais, nem haverá.
A vida, que voltas dá!
Desdenhamos da alegria,
Que pouca nos parecia,
E agora onde é que ela está?
Achando que outras viriam
E que melhores seriam,
Nós a deixamos morrer.
Ah, como nos enganamos.
Outra, como a que gozamos,
Nunca mais viemos a ter.
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