"Eis aí razão bastante para que só cultives a fé no hoje, no agora, neste momento que flui sem retorno.
Para que só depares esperança neste instante e em cada mínimo prodígio de que se tece: o vento da primavera que invade impressentido teu outono; a dança terminal das andorinhas na luz de junho; o olhar da desconhecida que, provinda de teu futuro, habitou há muito e tão intensamente teu passado."
(Do livro de contos O silêncio do mundo, edição da AGE Editora.)
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