"Aqui está tudo cheio de sol, e quando a indolente gaivota
Roça a superfície verde da erva, a sua asa
Desfolha rosas; aqui se constrói a casa
Com argila moldada por artistas e
Pinheiros cortados tão fino
Que até os garotos os podiam quebrar. Mas aí
Em granito eterno da ilha viva
E em puro ferro, ergue-se uma torre
Que dos alicerces úmidos até à sua coroa
De cintilante vidro, se impõe, batida pelos ventos,
Imóvel, imortal, eminente."
(De Poemas, tradução de José Agostinho Baptista, edição da Assírio & Alvim, Lisboa.)
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