Ele mesmo é quem me diz:
Foi o rei das marafonas.
Teve uma infância infeliz,
Sem primas, aias ou donas.
Cada um escolhe seu deus.
Uns se submetem a Pã,
Outros se curvam a Zeus.
Menino, ele quis Onã.
Depois, por sua fealdade,
Desfrutou amor somente
Por dinheiro ou caridade.
Isso é o que ele conta a mim,
Pausada, tranquilamente,
Desde o início até o fim.
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