O amor é como o assassino das novelas policiais. Muito mais hábil, porém. Inútil será tentar encontrar com ele um punhal, um revólver, uma agulha envenenada. São outras suas armas: o modo de passar os dedos entre os cabelos, para sentir-lhes o ouro, o jeito de molhar as sílabas de palavras como paixão, a forma de nos olhar como se duas estrelas tivessem visto subitamente em nós algo que nunca pressentimos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário