O poeta é como um dono de circo. Explora o amor no trapézio, submete-o ao globo da morte. Quando ele envelhece, dá-lhe a função de malabarista. Em seguida, a de palhaço. Depois, coloca-o para vender ingressos. Uma noite assaltam a bilheteria, e o amor, eleito culpado, passa a cuidar do carrinho de pipocas, lá fora.
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