Às vezes me perguntam quem é Priscylla Mariuszka Moskevitch. E a chamam de misteriosa. Posso dizer que muitos de vocês já a conhecem, muitos de vocês já a viram. Façam um esforço. Lembram-se daquela mulher de cabelos ruivos, jeans azul-marinho, blusa xadrez e mochila sobre quem vocês deixaram um olhar, numa tarde em que o sol paulistano parecia menos melancólico do que em outros dias? Pois bem. Era ela. Lembram-se? Ela passou por vocês, alheia à admiração que despertava, e seguiu, soberana, altiva, indiferente como todos os seres superiores que há muito se desobrigaram de sentir compaixão pelos que, por um fiapo de luz, em torno deles gravitam.
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