Minha cara, o que eu posso oferecer-te
É um amor puro, terno, devotado,
Como eram os amores do passado,
Que não venha jamais desmerecer-te.
Quero cantar-te em poemas, em canções
Como aquelas que foram dedicadas
A cantar suas musas adoradas
Por Dante, por Petrarca e por Camões.
Se com isso podes te satisfazer,
Não te acanhes, é só bater e entrar.
Porém se tu só chegas ao prazer
Com algo mais carnal e pecaminoso,
Um conselho, querida, vou te dar:
Tu deves procurar Glauco Mattoso.
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