"Sete adagas
no peito:
essa violência
da imagem
ninguém censura
que é para o olho
ver melhor
quanto custa
uma coroa
sem vontade
nem vaidade
minha ou tua -
quanto de pena
quanta pena
quanto amansamento
por tortura
quanto céu sem estrela
para eclodir
isto que chamam
majestade
glória
graça
resplendor."
(De Tempo de voltar, edição da Ardotempo.)
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