"Um sol de opala se uma tarde é pasto da memória,
Uma luz de chá dourando o canto cego de uma sala
E sobre a mesa o espelho d'água
A ocasião do ato secreto
De repovoar veredas, antros, mirantes do passado,
Saudade que vai juncando de ramos, conchas e corais
Todo o imenso dorso de um barco naufragado."
(De O amor e depois, edição da Iluminuras.)
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