Poeta já suficientemente desiludido, sou como um funcionário que, faltando alguns meses para se aposentar, já não se importa em anotar nada além do nome de quem lhe pede passagem. Se for o caso de se tratar, por exemplo, deu uma condessa russa de vinte e sete anos, viúva e célebre pela infinidade de seus casos amorosos, eu não registrarei senão estas oito letras antes de lhe entregar o crachá: Viktoria.
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