"A brisa que sopra ocasional move as folhas e as roupas dependuradas na minha janela, e num mesmo movimento vacilam os ramos e voam os passarinhos. O mundo hoje não precisa de explicação."
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"O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba."
(Do livro As melhores crônicas de Ferreira Gullar, Global Editora.)
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