"Desde que a irmã descobriu seu tesouro milionário de poemas, naqueles célebres sessenta volumes atados, a fama não demorou a invadir o espaço privado de Emily Dickinson. As publicações, que em vida nunca haviam acontecido senão anonimamente, começam a borbotar já em 1890, multiplicando-se em reedições, até se tornar mundialmente público, às portas do novo século, o mito da solitária de Amherst, a grande reclusa."
(Do livro Para aqueles a quem os dias são um sopro, edição da ardotempo.)
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