"Chuvinha de Curitiba, ai, goteja na tua alma perdida, desfaz a trouxa na cabeça da formiguinha, embaça o óculo do míope, derruba do galho o pardal encharcado, molha a meia dos vivos, lava o rosto dos mortos."
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"- Essas tuas sandálias de Sulamita para me espezinhar. Esse teu chicotinho de Jezabel para me flagelar. Esse teu ventre de Salomé para me abrasar. Essas tuas unhas de Dalila que me arrancam docemente os olhos - e a vida."
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"Bilhete deixado na mesa da cozinha pela menina de treze anos:
'Diga pra mãe que que eu estou grávida do seu João.'"
(Do livro Pico na veia, Editora Record.)
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