No meio do discurso com que recebe o Nobel, o poeta empaca numa palavra. Sorri, tenta de novo, reempaca, resolve fingir que ela não é essencial, passa para a palavra seguinte, tropeça nela também. Era hora de se lembrar daquele infame acróstico publicado no jornalzinho do colégio, quarenta anos atrás? Os versos talvez não fossem tão ruins, mas podia alguém agora famoso como ele ter amado uma garota chamada Publiciana?
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