Tenho cochilado aqui na loja. A falta de fregueses faz isso. O último (único) que atendi hoje, às quatro, queria um soneto alegre. Obviamente eu não tinha nenhum no estoque. Depois que ele se foi, dormi debruçado na mesa e só agora baixo a porta. Ficam dentro, como sempre, as dolorosas reminiscências que ninguém quer comprar. Felizmente já se habituaram ao escuro. Começo a imaginar que tipo e tamanho de letra usarei para o inafastável "Passo o ponto".
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