Meu gato Pierre, que eu chamava de subgerente, não aparece há uma semana na loja. Não suportou este ambiente sombrio em que vivo meus últimos dias. Às vezes penso que terá se apaixonado e corrido atrás de uma aventura. Tomara que sim. Mas temo, também, que volte magoado pelo amor e comece a escrever sonetos, como eu, e a fazer perguntas sobre suicídio.
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