Perguntam-me o que deve ter um soneto moderno. Simples. Dois quartetos e dois tercetos ou, na forma shakespeariana, três quartetos e um dístico. Só? Basicamente isso, como sempre. E principalmente a extraordinária coragem de se mostrar e a resignação cristã de suportar vaias, deboches e até ameaças. Um soneto é o lirismo pendurado num poste e malhado numa véspera de domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário