“Há uma época na vida em que esperamos que o mundo esteja sempre cheio de coisas novas. E depois chega uma dia em que nos damos conta de não vai ser assim. Percebemos que a vida vai ser uma coisa feita de buracos. De ausências. De perdas. De coisas que existiram e desapareceram. E também nos apercebemos de que temos de crescer à volta e entre as lacunas, embora possamos estender a mão na direcção das coisas e sentir esse entorpecimento tenso e luminoso do espaço onde se encontram as recordações.” Helen Macdonald in ‘A de Açor’
Chega um tempo em que não olhamos mais para o céu. Sabemos que as estrelas continuam ali e que brilharem ou não brilharem não depende de nossa amorosa vigília. Uma, a que guiou outrora nossa rota, nós já a temos na memória e na alma, como jamais tivemos alguém ou alguma coisa. Como jamais teremos nada.
“Há uma época na vida em que esperamos que o mundo esteja sempre cheio de coisas novas. E depois chega uma dia em que nos damos conta de não vai ser assim. Percebemos que a vida vai ser uma coisa feita de buracos. De ausências. De perdas. De coisas que existiram e desapareceram. E também nos apercebemos de que temos de crescer à volta e entre as lacunas, embora possamos estender a mão na direcção das coisas e sentir esse entorpecimento tenso e luminoso do espaço onde se encontram as recordações.”
ResponderExcluirHelen Macdonald in ‘A de Açor’
Chega um tempo em que não olhamos mais para o céu. Sabemos que as estrelas continuam ali e que brilharem ou não brilharem não depende de nossa amorosa vigília. Uma, a que guiou outrora nossa rota, nós já a temos na memória e na alma, como jamais tivemos alguém ou alguma coisa. Como jamais teremos nada.
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