Enquanto estivermos vivos
E do amor nós dependermos,
Aceitemos seus motivos
E vivamos sob seus termos.
Que tudo que ele disser
Recebamos como lei
E tudo que ele impuser
Nos imponha como rei.
Por dever ou por opção,
Façamos-lhe sempre festa
E lhe lambamos a mão.
Quem mais a porta abriria
De casa nobre como esta
A uma canzoada vadia?
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