Os poetas não conversam mais com as flores.
O pacto foi rompido,
O contrato está rasgado.
Também com a beleza
Os poetas não estão mais comprometidos.
Para tempos duros como estes
Há de se celebrar a flor da aspereza.
Sorrisos são indícios de fraqueza,
Para morder e rasgar servem os dentes -
E mais saborosa que o beijo das musas
É a relutante carne dos combatentes.
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