Até hoje, quando ouve a palavra amor, ele se pergunta por que não seguiu a voz que lhe disse essa palavra anos atrás, quando qualquer desastre podia ser lançado ainda à conta de sua imaturidade. Até hoje ele se pergunta por que hesitou, porque esperou que a voz repetisse amor e por que, ouvindo-a repetir, não se dispôs a ir até o lugar de onde ela o incitava. Ah, por que ele não correu até lá, com as pernas ainda não tão desgraçadamente entrevadas como agora?
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