Se houvéssemos compreendido,
Desistiríamos já
De buscar algum sentido
Onde nenhum sentido há.
De onde viemos, aonde vamos,
De que nos vale saber?
Que bem viver nós saibamos
E que deixemos viver.
Nem a brisa se preocupa
E nem a rosa se ocupa
Em conhecer de onde vêm
Ou aonde depois irão.
Se amam, se tocam, se dão,
Como lhes cabe e convém.
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