A juventude é a época de todos os desperdícios. Esbanja-se tudo: gestos, dinheiro, energia. E palavras. Para cada objeto, noção ou ideia dispomos de uma infinidade de sinônimos. Aos poucos vamos voltando à simplicidade, passamos a usar apenas as palavras essenciais. Só algumas estão nessa categoria. Dez, talvez. A vida vai se apagando, e a morte não exigirá que a cortejemos para nos aceitar.
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