Incumbimos o ser amado de ser o que nele gostaríamos de ver de mais belo. Exageramos tanto nisso, buscamos tanto a perfeição que o ser amado só não nos decepcionará se adquirir feição divina. Ele nos frustra, claro, e dizemos, então, que o amor nos mata. É, penso, um modo que encontramos de nos matar como se outra pessoa o fizesse.
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