O pardal e a arara (para Deonísio da Silva e Liberato Vieira da Cunha)
A retórica e a retumbância não são a poesia. Só depois que o último estardalhaço da arara sai de cena é que se pode ouvir o pardal. Por ele, pelos seus pios quase inaudíveis, é que costuma se proclamar a poesia.
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