Não gosto da idade que tenho. Deveria resignar-me, ou ao menos conformar-me com ela. Quando jovem, ouvia falar da maturidade e imaginava se um dia seria digno de alcançá-la. Sei hoje que não a atingirei. Mais ainda: sei que não a quero. Se há algo que poderia querer seria voltar ao estouvamento dos dezoito anos e estar novamente sujeito a todas as tolices que cometi - e a tantas outras.
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