Começamos a sentir a presença dela. No início, não imaginamos quem seja. Aos poucos, vamos descobrindo que é ela fazendo-se sentir delicadamente num rumor de cortina, num estalido de rosa no vaso, na brisa dedilhando a veneziana, à noite. Quando ela vier pela última vez, nós a reconheceremos e a seguiremos como um menino seguindo uma pipa que se refugia numa nuvem clara, numa tarde de céu azul.
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