Sente saudade da visão que tinha das coisas quando menino. Era fascinante ir descobrindo o nome delas: estrela, sol, lua, flor, passarinho. Aos poucos, as palavras se sobrepuseram às coisas, e ele gostaria de, como naquele dia mais que distante, ser possuído pelo intraduzível alvoroço da beleza antes de alguém dizer: borboleta.
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